Voyeur orgânico
Silenciosamente contigo
Noto a prisão do teu corpo
De uma forma afastada
No deleite da masturbação
Dormes assassinada
Evadindo-te de ti própria
Em colchas sujas e grossas
Num corpo velho e curvado
Procura sossego na morte
Dos mil olhares e palavras
Que alam prosas na mente
Fechada nessas quatro paredes
Apertadas na abulia da almofada
Triste emocional de Inverno
Jazes nua em sensações velhas
Fixas na luz débil feminina
Que ecoa da tua triste treva
A dor aguda cosmopolita
No sonho da mera carnificina
Escondes lobos nos lençóis
Seda escassa macilenta
Consumo o teu corpo (olho cansado)
Lânguidas artérias do desejo
Desmaio em gozo perto da carne
Sinistro espectáculo de sombras
Coada nas fendas dos estores abertos
Sob a luz amarelada da rua
Noto a prisão do teu corpo
De uma forma afastada
No deleite da masturbação
Dormes assassinada
Evadindo-te de ti própria
Em colchas sujas e grossas
Num corpo velho e curvado
Procura sossego na morte
Dos mil olhares e palavras
Que alam prosas na mente
Fechada nessas quatro paredes
Apertadas na abulia da almofada
Triste emocional de Inverno
Jazes nua em sensações velhas
Fixas na luz débil feminina
Que ecoa da tua triste treva
A dor aguda cosmopolita
No sonho da mera carnificina
Escondes lobos nos lençóis
Seda escassa macilenta
Consumo o teu corpo (olho cansado)
Lânguidas artérias do desejo
Desmaio em gozo perto da carne
Sinistro espectáculo de sombras
Coada nas fendas dos estores abertos
Sob a luz amarelada da rua