Difusão da morte
Não consigo mais sentir na caneta a chipala do vencido.
Gritos, passos, risos e árvores despidas no meu caminho,
Almas dizendo com lágrimas o que os lábios selaram,
Telas de olhos amarelados divulgam agonias de animais,
Rangendo como seda no seu primeiro feito sexual,
Belas e frágeis sofrem por serem rascunhos de um deus.
…
E eu (preso neste luxo decadente) sou a profunda agonia,
Sou os restos do nada, choro sozinho, sou a foto já sem cor,
O âmago do ser que nunca gotejou situações maquinais,
Pobre lívido esqueleto, não sigo passos pois conheço o fim.
Mais tarde ou mais cedo não haverá tormento no escrito,
Mas sim no rosto que estuda este palmo candente de tinta.
…
Dissemino uma realidade vazia nas letras do choro solitário,
Sangrando na vida do observador como um simples pesadelo.
Sinto a resposta calada dos olhos vazios que seguram a folha,
Provando actos inconscientes sobre pesadelos polidos no rosto,
Em missivas moribundas ocultadas num artifício lexical,
Pintado sobre a cruz corrompida no lascivo toque da pele.
Gritos, passos, risos e árvores despidas no meu caminho,
Almas dizendo com lágrimas o que os lábios selaram,
Telas de olhos amarelados divulgam agonias de animais,
Rangendo como seda no seu primeiro feito sexual,
Belas e frágeis sofrem por serem rascunhos de um deus.
…
E eu (preso neste luxo decadente) sou a profunda agonia,
Sou os restos do nada, choro sozinho, sou a foto já sem cor,
O âmago do ser que nunca gotejou situações maquinais,
Pobre lívido esqueleto, não sigo passos pois conheço o fim.
Mais tarde ou mais cedo não haverá tormento no escrito,
Mas sim no rosto que estuda este palmo candente de tinta.
…
Dissemino uma realidade vazia nas letras do choro solitário,
Sangrando na vida do observador como um simples pesadelo.
Sinto a resposta calada dos olhos vazios que seguram a folha,
Provando actos inconscientes sobre pesadelos polidos no rosto,
Em missivas moribundas ocultadas num artifício lexical,
Pintado sobre a cruz corrompida no lascivo toque da pele.
7 Comments:
é so para dizer (antes k perguntem) k chipala ker dizer rosto!!!
Ahh e tb para dizer k curtam o ano d 2005 sempre em alta e evitem a futilidade!!!
****
Há momentos em que sentimos que não somos mais do que um esqueleto ambulante que percorre os seus passos por obrigação. Dava jeito de vez em quando deixarmos de existir, deixar de tirar fotografias a preto e branco, e pintar mais telas sem cor...
Numa morte em que evitássemos o choro e a agonia a que a vida tantas vezes nos suporta.
Um beijo e obrigada pela descoberta :)*
:) - gothmoon
muito, muito interessante..
fairy_morgaine
www.ogritodosilencio.weblog.com.pt
obrigado a todos*
Bem, fiquei realmente maravilhada :)
do mister raube a qualidade de sempre. És o xipista simbolista. E tu vais vencer! E publicar muitos livros!
E olha, mudei de endereço. http://schielesemtitulo.blogspot.com/ é a nova casa do josé xipista.
paz
Enviar um comentário
<< Home