A inútil persistência do gosto de suportar
Sujo-te de batom, mas largo-te
Deixo-te sozinha na noite
Agonizada em luas que são frias
Contraindo o teu corpo em
Horóscopos de internas agonias
Sujas paredes entre luzes necrófilas
Que quebram-te a vida em náuseas reais
Ecoando gritos em ouvidos surdos
Papéis rasgados, queimados no chão
Sonoros semblantes em quartos mudos
Sufocas e não consegues gritar
Na sombra desta complexa vida banal
Traçando corpos meio frios entre o chão,
Que o cão ilumina e a lua vocifera
És um simples vulto negro entre a multidão
Eu te observo minha doce perversão
Ansiando por ressurgir a vela da neblina
Tu és o sopro que extinguiu o céu doente
Coisa morta escondida no labirinto
És estranha luz que me acende.
Oh, cães selvagens dos olhos teus
(Frenéticos desejos de dor inefável)
Puxa-me para ti como se de piedade se tratasse
E queima-nos aos dois numa cegueira irreparável!
Deixo-te sozinha na noite
Agonizada em luas que são frias
Contraindo o teu corpo em
Horóscopos de internas agonias
Sujas paredes entre luzes necrófilas
Que quebram-te a vida em náuseas reais
Ecoando gritos em ouvidos surdos
Papéis rasgados, queimados no chão
Sonoros semblantes em quartos mudos
Sufocas e não consegues gritar
Na sombra desta complexa vida banal
Traçando corpos meio frios entre o chão,
Que o cão ilumina e a lua vocifera
És um simples vulto negro entre a multidão
Eu te observo minha doce perversão
Ansiando por ressurgir a vela da neblina
Tu és o sopro que extinguiu o céu doente
Coisa morta escondida no labirinto
És estranha luz que me acende.
Oh, cães selvagens dos olhos teus
(Frenéticos desejos de dor inefável)
Puxa-me para ti como se de piedade se tratasse
E queima-nos aos dois numa cegueira irreparável!
1 Comments:
por mais que tentemos é inutil enganarmos a nossa propria alma!
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