Sorriso Cardiaco
Ofegante amanheço e respiro a minha história
Acordo no hospital, padece-me o corpo de escrever
Tomo aspirinas, paracetamol, e um fármaco qualquer
Danço na memória, naquele passado nunca esquecido
Danço tudo em mim, danço comigo mesmo, danço
Movo os meus olhos fechados à tua procura, lua
Luz que me abarcas, incendiando delírios e loucuras
Movimentos de luz sobre um corpo que se move
E dança, desenhando a noite e sorrisos de rostos
Risadas ecoando ao vento entre os galhos das árvores
E dançam, dançam tudo em mim e dançam comigo
Arrasto os pés descalços na relva na esperança de ser
Sombra de vento no meu movimento preso à terra
Raiz que baila, quebro-me incógnito na floresta
Sob uma chuva torrencial que não me deixa respirar
Procuro as gotas inclinando-me para o céu e sorrio
Grito como fera, embalo o corpo em paços estranhos
Conduzo-me passo a passo em teu encontro e abraço
Danço uma última vez, danço no seio agudo da terra
Num campo aguçado danço, descendo em espirais
Na esperança de ser harmonia numa paz universal
(Sacodem-me as drogas e acordo lento em susto)
Fraco, abro os olhos e vejo, hoje não danço mais
Sorrio, pois em tempos fui rocha, terra, ar e chuva
Dancei, dancei, dancei
Acordo no hospital, padece-me o corpo de escrever
Tomo aspirinas, paracetamol, e um fármaco qualquer
Danço na memória, naquele passado nunca esquecido
Danço tudo em mim, danço comigo mesmo, danço
Movo os meus olhos fechados à tua procura, lua
Luz que me abarcas, incendiando delírios e loucuras
Movimentos de luz sobre um corpo que se move
E dança, desenhando a noite e sorrisos de rostos
Risadas ecoando ao vento entre os galhos das árvores
E dançam, dançam tudo em mim e dançam comigo
Arrasto os pés descalços na relva na esperança de ser
Sombra de vento no meu movimento preso à terra
Raiz que baila, quebro-me incógnito na floresta
Sob uma chuva torrencial que não me deixa respirar
Procuro as gotas inclinando-me para o céu e sorrio
Grito como fera, embalo o corpo em paços estranhos
Conduzo-me passo a passo em teu encontro e abraço
Danço uma última vez, danço no seio agudo da terra
Num campo aguçado danço, descendo em espirais
Na esperança de ser harmonia numa paz universal
(Sacodem-me as drogas e acordo lento em susto)
Fraco, abro os olhos e vejo, hoje não danço mais
Sorrio, pois em tempos fui rocha, terra, ar e chuva
Dancei, dancei, dancei
1 Comments:
lailailai
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