Moral
Sou o pássaro que voa despido de anseio sumido
Nesta alquimia de nuvens escuras e sons do mar
Que trovejam beijos neste corpo a saber a sal
Provocando arrepios nos espíritos que suspiram
Oh voos tingidos de prata pela lua que temos no ar
Pautados pela chuva que nos cai sobre os dedos, e
De olhos fechados sinto os suspiros do teu corpo
Nos versos da minha boca fundindo-se ao vento
Silêncio! No silêncio dos rostos criamos a universalidade
Mergulhada na poesia de beijos, toques e danças
Cravadas no chão do pensamento sufocado que unimos
Ingressamos e rimos, brotamos de corpos despojados
Em paredes rasgadas pelos ecos dos meus dedos
Içamos as velas de ventos e navegamos no tempo
Como corpos líquidos numa cúpula de palavras
Somos cativos do tempo do outro, somos letras
Desenhados em transparências num cálice de ardor
1 Comments:
........lailailai
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