Resignação nua e violenta

Resignação nua e violenta: Moral

sábado, setembro 09, 2006

Moral

Sou o pássaro que voa despido de anseio sumido

Nesta alquimia de nuvens escuras e sons do mar

Que trovejam beijos neste corpo a saber a sal

Provocando arrepios nos espíritos que suspiram

Oh voos tingidos de prata pela lua que temos no ar

Pautados pela chuva que nos cai sobre os dedos, e

De olhos fechados sinto os suspiros do teu corpo

Nos versos da minha boca fundindo-se ao vento

Silêncio! No silêncio dos rostos criamos a universalidade

Mergulhada na poesia de beijos, toques e danças

Cravadas no chão do pensamento sufocado que unimos

Ingressamos e rimos, brotamos de corpos despojados

Em paredes rasgadas pelos ecos dos meus dedos

Içamos as velas de ventos e navegamos no tempo

Como corpos líquidos numa cúpula de palavras

Somos cativos do tempo do outro, somos letras

Desenhados em transparências num cálice de ardor

1 Comments:

Blogger osimachina said...

........lailailai

2:59 da manhã  

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