Resignação nua e violenta

Resignação nua e violenta: Preparo a arma

domingo, outubro 03, 2004

Preparo a arma

Apresento-me mórbido diante de mim.
Sou a bela desgraça,
Preso nesta vida maníaco-depressiva.
Não há saída,
A dor e o sofrimento são a única solução.
Sou verso escrito,
Perdido nas ruas de Lisboa,
O poeta que me escreveu,
Rasurou o conteúdo.
Só quero morrer, e afastar o tumulto.
Estou só, e ninguém quer saber.
Cigarro apagado, mente esquentada,
Risos eternos, prazeres momentâneos,
Lápide navegante, ninguém me compreende,
Velas abertas, nenhum porto me acolhe.
Mergulho numa escadaria interminável,
Não quero sofrer mais.
Para converter tudo melhor, tenho de morrer.
Perdi tudo o que era marcante na vida.
(Desmaio em bocados)
Dói todos os dias, a contradição do todo,
O vazio não vai embora, e as dores não curam.
Não há tempo para dizer adeus,
Olho-me ao espelho, estou morto,

O meu tempo expirou…

...POW

5 Comments:

Blogger osimachina said...

pa isto não e suposto ser a minha carta d suicidio!!!
mas espero k gostem!!!*

3:37 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

bem... ainda bem que eu não sou o único que alucino! hehe
tá fixe meu, acho bem que não seja carta de suicídio senão dificilmente serás lembrado como um dos artistas do séc. XXI daqui a 500 anos. Tenhs que deixar um legado maior!
lol
tou cepo hoje...
yeah

9:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

hey man! Acabei agora mesmo de ver o eternal sunshine e... tou marabilhado! Que marabilha de filme!!! keke achaste man? Conta aí que tou curioso! =D

4:32 da manhã  
Blogger Shadow said...

Mais um poema que eu não consigo deixar de contemplar.
O desejo da Morte devido ao Nada que nos rodeia está bem representado neste poema.
Na mente suicida lisboeta?! Sim, fatalmente e fabulosamente sim.

10:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ola. sou a decomposta. :P

Ruben adorei essas frias palavras..
:)

7:23 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home