Cognome da morte
Epíteto do óbito,
Cognome da morte.
O sol está resplandecente,
Mas a escuridão é meu dia.
A morte está nos ossos,
Como o chiar está para os corvos.
Mas a minha esperança não vive mais,
Eu fechei a solução,
Os meus pulsos estão doridos,
Não há razão para viver.
A morte transfigura-se,
A vida sai da linha.
Sinos ásperos brotam da terra,
E a humidade que precipita a chuva,
Transporta o pranto.
O falecimento chega com esse som,
Sem corpo, rosto e roupas,
Porém podemos escutar os seus passos,
Num som silencioso, como o das árvores,
A invadir o som da carne.
Epíteto do óbito,
Cognome da morte.
O meu coração foi-se,
Os meus olhos estão despojados,
São um imenso buraco sombrio,
Sombrios como carvão.
A minha alma foi,
Para um lugar tão distante,
A dor partiu (perpétua cicatriz),
Agora recordo o passado.
Amparo uma rosa,
Assisto à sua frágil morte,
Tanta beleza,
Escondida atrás de mentiras.
Amor eterno, vives no belo,
Não ardes no purgatório.
Eu tenho outra beleza,
Não pensem que é uma mentira,
Uma beleza
Que não pode ser vista com os olhos.
Eu não posso derramar lágrimas,
Pois elas secaram, nos tempos incontáveis,
Que eu me sentava e chorava.
Agora que eu derramei
A minha ultima lágrima,
Continuar esta jornada é meu maior temor.
Eu não desejo ver um novo amanhã,
Pois eu fui afogado nesta mágoa.
Epíteto do óbito,
Cognome da morte
Cognome da morte.
O sol está resplandecente,
Mas a escuridão é meu dia.
A morte está nos ossos,
Como o chiar está para os corvos.
Mas a minha esperança não vive mais,
Eu fechei a solução,
Os meus pulsos estão doridos,
Não há razão para viver.
A morte transfigura-se,
A vida sai da linha.
Sinos ásperos brotam da terra,
E a humidade que precipita a chuva,
Transporta o pranto.
O falecimento chega com esse som,
Sem corpo, rosto e roupas,
Porém podemos escutar os seus passos,
Num som silencioso, como o das árvores,
A invadir o som da carne.
Epíteto do óbito,
Cognome da morte.
O meu coração foi-se,
Os meus olhos estão despojados,
São um imenso buraco sombrio,
Sombrios como carvão.
A minha alma foi,
Para um lugar tão distante,
A dor partiu (perpétua cicatriz),
Agora recordo o passado.
Amparo uma rosa,
Assisto à sua frágil morte,
Tanta beleza,
Escondida atrás de mentiras.
Amor eterno, vives no belo,
Não ardes no purgatório.
Eu tenho outra beleza,
Não pensem que é uma mentira,
Uma beleza
Que não pode ser vista com os olhos.
Eu não posso derramar lágrimas,
Pois elas secaram, nos tempos incontáveis,
Que eu me sentava e chorava.
Agora que eu derramei
A minha ultima lágrima,
Continuar esta jornada é meu maior temor.
Eu não desejo ver um novo amanhã,
Pois eu fui afogado nesta mágoa.
Epíteto do óbito,
Cognome da morte
5 Comments:
Mais um belo poema, com toda a sua tétricidade e beleza.
A beleza do horror....
"Espero por uma mudança que não vem....
E morro....
Lentamente...
Como se a vida não me tivesse deixado
Sua semente."
Kisses
*****
É com bons olhos k vejo alguem k apreciar a minha escrita (alucinaçao)!
É um bom incentivo para uma nova criação!!!
lol então é com bons olhos que lerás este comentário:
Marabilha! E mais não digo!
lolololololol
Tao belo comentario
vindo d um fervoroso companheiro!!
obrigada pelo teu comentario no meu blog.fico contente por ver que alguem que escreve palavras tao belas aprecia a minha escrita*gostei muito deste blog e tambem voltarei mais vezes :) beijo*Fairy (Lunar Reverie)
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