Mulher sem rosto
Encontro-me perdido dentro da noite, da noite dela,
Silenciado contra a pele, a carne dela.
Oiço gritos, mantenho-me atento.
Ela hoje quer fugir
Viver a vida como realmente deveria ser
Livre para poder abrir os sonhos dela, e voar
Sobre o obtuso, e o devasso.
Demente, canta disforme, tocando música violenta
Com todos os buracos do seu corpo.
Cuspindo os demónios
Dor causada pelo prazer.
Abandonada, sozinha num mundo que não é o seu
O fotografo que mastiga o seu corpo
Penetra a sua alma putrefacta.
Aqui ela enfrenta um buraco na parede
Que ilumina os seus olhos.
Flash momentâneo que cega a razão
Sinto a vergonha do esqueleto
Penetrado pela vergonha momentânea.
Breve circunspecção perversa
Debochada pelo fotografo
Há possibilidade para escapar
Torcendo-se, ela posa para a máquina.
As raízes que ela plantou
Morreram numa sociedade de cimento.
Os seus dentes corroem-me a mente de tanto morder
Ela decide que preferiria não ter raiz nenhuma,
A ter que cair na armadilha inevitável da conformidade
Pousando a mão sobre o rosto, prensa os olhos
Escutei como o lânguido fio amontoando
Do seu sorriso se dobrava sobre o corpo
Inocente combatente de físico imoral.
Olho sobre o horroroso deslizamento do veneno:
Bailado que enaltece o seu corpo
Endurecido por movimentos complicados
Confusa, sangra nesta teia de nós violeta.
Descalça e fria naquele chão húmido
Transportada pelo odor da polaroid caída
Atraída pelo barulho ensurdecedor da imagem
Dedos ensanguentados excitam-se nela
Tenta evitar o suicídio mas é mais forte que ela
A imagem a preto e branco de uma puta ensanguentada.
Silenciado contra a pele, a carne dela.
Oiço gritos, mantenho-me atento.
Ela hoje quer fugir
Viver a vida como realmente deveria ser
Livre para poder abrir os sonhos dela, e voar
Sobre o obtuso, e o devasso.
Demente, canta disforme, tocando música violenta
Com todos os buracos do seu corpo.
Cuspindo os demónios
Dor causada pelo prazer.
Abandonada, sozinha num mundo que não é o seu
O fotografo que mastiga o seu corpo
Penetra a sua alma putrefacta.
Aqui ela enfrenta um buraco na parede
Que ilumina os seus olhos.
Flash momentâneo que cega a razão
Sinto a vergonha do esqueleto
Penetrado pela vergonha momentânea.
Breve circunspecção perversa
Debochada pelo fotografo
Há possibilidade para escapar
Torcendo-se, ela posa para a máquina.
As raízes que ela plantou
Morreram numa sociedade de cimento.
Os seus dentes corroem-me a mente de tanto morder
Ela decide que preferiria não ter raiz nenhuma,
A ter que cair na armadilha inevitável da conformidade
Pousando a mão sobre o rosto, prensa os olhos
Escutei como o lânguido fio amontoando
Do seu sorriso se dobrava sobre o corpo
Inocente combatente de físico imoral.
Olho sobre o horroroso deslizamento do veneno:
Bailado que enaltece o seu corpo
Endurecido por movimentos complicados
Confusa, sangra nesta teia de nós violeta.
Descalça e fria naquele chão húmido
Transportada pelo odor da polaroid caída
Atraída pelo barulho ensurdecedor da imagem
Dedos ensanguentados excitam-se nela
Tenta evitar o suicídio mas é mais forte que ela
A imagem a preto e branco de uma puta ensanguentada.
3 Comments:
lol. Não quero ser presunçoso mas sinto que a minha puta decomposta inspirou de leve forma este poema =D
Pá curto bué, acho uma ganda maravilha e usas duas coisas que curto bues, a palavra lânguido e a expressão 'mundo que não é o seu'. És um artista, um berdadeiro artista mr Raube! fica em paz, meu amigo
isto é com cada um !!!!!LOL!!!!
Tenho três coisas a dizere:
- Mrs_David_Linch-
-David Lynch leva um "y".LOL
-Eu prefiro k postem a k m mandei mails.
- Juzelino-
-É de bom agrado k vejo k ambos demos bom uso à já tão aclamada palavra "lãnguido".
hey! Olha eu ali do lado direito! Tens que me explicar como é que isso se faz pá, que eu já não percebo nada disto! hehe sou um ganda maluco.
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