Resignação nua e violenta

Resignação nua e violenta: Porta

domingo, agosto 08, 2004

Porta

Abrindo a porta de casa abstenho-me da minha alma
-Cheguei para ser esposo
Larguei o animal à porta
Dispo a roupa e lavo o rosto
Olho-me o espelho
Cínico de mim mesmo
Finjo que conheço o objecto ponderado.
Sou solidão e morte nessa estrada
Mente perdida por achar outra,
Nesse take-away de reflexões momentâneas fatais.


Abrindo a porta do quarto abstenho-me do meu corpo
Crio o animal – Musica!
Charmes acalmam um peito selvagem
Há necessidade eu devo ser um miserável!?
Naufrágio vasto
Nem ninfas me afundem
Chuva outonal suave
Nem mil ventos me abanam
Eu não estou lá., eu não morri
Sou um eremita no meu corpo.



7 Comments:

Anonymous Anónimo said...

ruben os teus textos tao mto la ****tatti adorei e escreve mas*

2:22 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Sou solidão e morte nessa estrada
Mente perdida por achar outra,
Nesse take-away de reflexões momentâneas fatais.

ja sabes vou usar esta frase
keeep it up maluko
anna

2:26 da manhã  
Blogger osimachina said...

danke für Ihre Unterstützung
obrigado pelo apoio e pronto LOLOL

2:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

ta porreiro ruben
davi
ahh ja sabes pró ano é k eh!!!!
porta-te

2:51 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

hehe, que marabilha xô rubâm! Tens que ler Rimbaud. É assim tipo tu, descarrega o que lhe bai na tola e pronto! Curto bué, continua a postar que a gente bai lendo!

4:13 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Bouas ruben
Sou eu o xico
continua a da-la.

7:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

josé ruben, tu és muito bom! ao passar os olhos por essas profundas e sentidas palavras senti dentro de mim algo diferente, algo que conseguiu mexer comigo e isso é verdadeiramente especial. ai...ai meu deus que delicia, que gostoso...cacete...cacete...!

7:46 da tarde  

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