Ensaio: O zero que cor tem?
A hora toca e é difícil enganar-se a ela própria
Eis que o desacerto no fundo sabido decide balancear
Adrenalina e dobles que não são toques do relógio.
Sinto na lua o bater do tempo presente e outro de memória
Numa briga sozinha num tempo presente e outro de lembrança
(Mas entre a causa e a comoção, dois toques não se deve ter).
E eu? Eu estou certo, comigo a hora bate mesmo certa
Porém incerto! Sem dúvida este compasso está trocado!
Mas certo! Sem ti o tempo não será mais o mesmo.
Lua, pergunto incessantemente o porquê sem obter resposta
Como se o descompasso te acontecesse por destino!
Porém o compasso só toca quando vós dois o planearam.
Levo as mãos à cabeça, faz um tempo que nos descobrimos ó lua
Sorrio! Pois nasceu em nós um novo lindo e espirituoso tempo
Mas lembra que só nos demos aos dois porque havia desejo.
Agora o nosso tempo está confuso, não se percebe a noite!
Penso em não mais olhar uma lua que outrora brilhou
E os meus dias ficam frios e as noites também.
Infelizmente, sei que a vida pode ter dois relógios
Mas olhar duas horas distintas é enganar o nosso tempo
E um dia lua, tu ficaste com dois nasceres de sol que não são iguais.
Não é fácil na cadência do compasso do relógio saber domar isso
Mas é insano jogar com o desejado tempo e não o combater
Pois tu e o pêndulo do outro relógio sabiam o que estava em jogo!
Jogaram! e eu sem nunca ter rezado hoje sou um ser religioso
Cerrei as mãos tremendo com fé considerando a lua
Pois esta não levou em conta a minha afecção por si.
Esconder um segundo tempo não é proteger a terra de desaparecer!
Mas é dar tempo a este outro tempo para ele crescer
E destruir as belas e frágeis estações do tempo que plantei a sorrir!
Este tempo anda esquisito, a chuva e sol não se entendem bem
Fazeres sol em Outubro é errado mas não é de outro planeta
Pois o verdadeiro tempo está na cultura que fazemos dele.
Hoje? Hoje é Outono, atravesso um novo fuso horário
Sinto que neste tempo, agora tudo escurece mais cedo
De Luz total e única, temo, sem querer ser repartido
Agora sou lusco-fusco num ensaio de abandonar a noite.
Eis que o desacerto no fundo sabido decide balancear
Adrenalina e dobles que não são toques do relógio.
Sinto na lua o bater do tempo presente e outro de memória
Numa briga sozinha num tempo presente e outro de lembrança
(Mas entre a causa e a comoção, dois toques não se deve ter).
E eu? Eu estou certo, comigo a hora bate mesmo certa
Porém incerto! Sem dúvida este compasso está trocado!
Mas certo! Sem ti o tempo não será mais o mesmo.
Lua, pergunto incessantemente o porquê sem obter resposta
Como se o descompasso te acontecesse por destino!
Porém o compasso só toca quando vós dois o planearam.
Levo as mãos à cabeça, faz um tempo que nos descobrimos ó lua
Sorrio! Pois nasceu em nós um novo lindo e espirituoso tempo
Mas lembra que só nos demos aos dois porque havia desejo.
Agora o nosso tempo está confuso, não se percebe a noite!
Penso em não mais olhar uma lua que outrora brilhou
E os meus dias ficam frios e as noites também.
Infelizmente, sei que a vida pode ter dois relógios
Mas olhar duas horas distintas é enganar o nosso tempo
E um dia lua, tu ficaste com dois nasceres de sol que não são iguais.
Não é fácil na cadência do compasso do relógio saber domar isso
Mas é insano jogar com o desejado tempo e não o combater
Pois tu e o pêndulo do outro relógio sabiam o que estava em jogo!
Jogaram! e eu sem nunca ter rezado hoje sou um ser religioso
Cerrei as mãos tremendo com fé considerando a lua
Pois esta não levou em conta a minha afecção por si.
Esconder um segundo tempo não é proteger a terra de desaparecer!
Mas é dar tempo a este outro tempo para ele crescer
E destruir as belas e frágeis estações do tempo que plantei a sorrir!
Este tempo anda esquisito, a chuva e sol não se entendem bem
Fazeres sol em Outubro é errado mas não é de outro planeta
Pois o verdadeiro tempo está na cultura que fazemos dele.
Hoje? Hoje é Outono, atravesso um novo fuso horário
Sinto que neste tempo, agora tudo escurece mais cedo
De Luz total e única, temo, sem querer ser repartido
Agora sou lusco-fusco num ensaio de abandonar a noite.
1 Comments:
* * * * *
Enviar um comentário
<< Home