Resignação nua e violenta

Resignação nua e violenta: A estranha canção de Dezembro

terça-feira, dezembro 27, 2005

A estranha canção de Dezembro

Apago o tabaco acesso no meu querido corpo
E desvaneço ao som do vinho
Ausento-me do som! Rufos!
(Dei-me conta do frio)
As luzes velhas da estrada dançam no meu cortiço
Hoje e sou a voz ensanguentada de um corpo embriagado
Pedaço de Homem tatuado pelo ar que respirou
(Serei eu o prelúdio do fado que resta de mim?)
Marcha! Caio na estrada de rosto morto sem mãos e dedos
E recordo o beijo sensível na volúpia da noite
Dos que me amaram como um quadro sem pintura
Enquanto carregam em si toda a tristeza da minha alma
Como quem viveu o impossível e voou sem asas
E que a vós pertence como um leve e irónico arrepio
Que imutavelmente naufragou no lamento profundo
E hoje murmura no chão frio que outros calcam diariamente
Silêncio!
(A vós me confesso!)
Eu sou como meras palavras numa qualquer lápide cravadas
Pois ainda há beleza na morte e tudo é eterno se em vós estiver

3 Comments:

Blogger osimachina said...

Bem, visto estarmos em dezembro a epoca mais nostalgica de todas... espero que tenham tido um bom natali e espero tb que puxem bastante nesta passagem de fim de ano!! e que guardem bem guardados esses momentos!!!

2:12 da tarde  
Blogger r.e. said...

obrigado pela visita à Madrugada. voltarei para conhecer melhor esta Resignação. Bom 200.... beijo. j.

8:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

BOUM AUNO ROUBENE jáá faz muito tempo que nãão nos encontramos; Tem um fino 2006 que nóós havemos de estar novamente reunidos; ponte de lima power zorbing people also known as limianos the only ones CIAU ROUBENE

3:53 da tarde  

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