Resignação nua e violenta

Resignação nua e violenta: Geração de plástico

quarta-feira, setembro 21, 2005

Geração de plástico

Como cozinhas a inveja
Não te esqueças de lamber o prato
A fome interior dada a mim,
Faz de mim o que sou
A fome interior dada a mim,
Faz-me sentir algo que ja passou
E não te podes meter comigo
Seja eu sonho ou imaginação
Ao invés disso,
Provarás a minha dor
Como mero digestivo ou sobremesa
E em breve serás como Eu

Aos olhos de quem te olha
Por dentro e por fora
Mas não te esqueças de lamber o prato

4 Comments:

Blogger Tania said...

a fome alimenta-me e parece-me que a ti também...

11:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

hmmm devo dizer que fiquei surpreendido com este belo exemplar chipista. Nota-se uma diferença substancial na abordagem do amigo rubes. Mais agressivo mas sem, no entanto, ser tão obscuro. Mais de encontro aos interesses do José, portanto. Aprecio imenso, agora que o José se retirou um pouco da poesia chipista é sempre agradável de se ver que esta continua viva, e bem viva senhores!
bibás caldas!

3:23 da manhã  
Blogger Shadow said...

Olá.
Também tenho visitado-te regularmente, mesmo não escrevendo. Hoje em dia o tempo é pouco, mas nunca para ler boa poesia como a que escreves =)
Gostei particularmente da maneira como escreves-te este poema, parece que consigo ouvir alguém a sussurrar as tuas palavras.
A fome interior é mais angustiante e extasiante...

Kisses******

10:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ha algum tempo que nao vinha ca, mas pelo que vejo devia aparecer mais vezes :) gostei muito.
beijinho rubinho, da pikena marta*

10:21 da manhã  

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