Fim de tarde
Expirando o meu prazo de validade
Aspiro a narcótica de uma só vez
Tento decifrar os meus sentimentos
(Descodificar as minhas emoções)
Seja eu sonho ou imaginação,
Jamais voltarei a ser quem fui
Mergulho o corpo adormecido
Reconheço este rosto, tácito e tímido
Pobre alvo canastro de tom vermelho
(Tapo os olhos e continuo a ver-te)
Sonhos em branco, dores inefáveis
Acordado é que eu não quero estar mais
Envelheço nu, enxaguo na banheira
Choro sozinho, lavo-me em silêncio
Grito o meu nome, mágoa asfixiante
(Não sei quem sou, nem ouso tocar-me)
Fotos que falam, sapatos que caem
Tinta já seca, manhã de papel
Uma cor estranha numa quadra velha
Melhor era mesmo - deixar este Verso só!
Aspiro a narcótica de uma só vez
Tento decifrar os meus sentimentos
(Descodificar as minhas emoções)
Seja eu sonho ou imaginação,
Jamais voltarei a ser quem fui
Mergulho o corpo adormecido
Reconheço este rosto, tácito e tímido
Pobre alvo canastro de tom vermelho
(Tapo os olhos e continuo a ver-te)
Sonhos em branco, dores inefáveis
Acordado é que eu não quero estar mais
Envelheço nu, enxaguo na banheira
Choro sozinho, lavo-me em silêncio
Grito o meu nome, mágoa asfixiante
(Não sei quem sou, nem ouso tocar-me)
Fotos que falam, sapatos que caem
Tinta já seca, manhã de papel
Uma cor estranha numa quadra velha
Melhor era mesmo - deixar este Verso só!
3 Comments:
Sinceramente nem sei o que t hei-de dizer... Os teus poemas vao de tao encontro aos meus sentires... Eu que nunca consegui ter uma ligaçao intensa com a poesia, começo a sentir essa ligaçao a formar-se... Obrigado!
Tenho de te conheçer, temos de combinar qualquer coisa para a semana nas caldas.
:)...só vim dizer olá e deixar-te a certeza que vim desta vez e voltarei muitas mais...beijos
obrigadissimo**
vivó chipismo
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