Aos olhos de um homem
Pobre menino de olhos prata
Castanhos dourados e escuros
Aguarda sentado na pedra fria
Sob a constelação de aquário
A vinda do quente ser outonal
Num nobre suicídio de inverno
(Pinto esta cena dessaturada)
Vivo, o petiz sonha com a lua
E o corpo belo de constelações
Nos seus secos lábios vermelhos
Mas que escondem um segredo
Apenas sentido no beijo da lua
Dão ao lacrau hábeis apetites
E ardem a noite mais fria do ano
Tornando em cinzas toda a vida
Fica apenas a triste pedra
2 Comments:
nasceu*
gosteei *-*
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