A origem do salto
Olhando para vocês, diriam que sou poeta.
Aspirando em silêncio cada suspiro meu,
Perversos, escutam as minhas expansões.
Talvez já não me lembre, sou rua deserta,
Sombra de um piquenique calado e triste,
Duvido da minha origem, se foi uma morte.
Pedras de calçada queimam por lampiões.
Sinto presa na escuridão a tal melancolia,
Talvez de um anjo que alguém despertou.
Larguei as asas em prol da tua felicidade,
Murmurei imagens no teu cabelo escuro.
Tornei real, o sonho remoto de uma menina.
Como um bom vinho num copo só teu,
Numa cidade que só de ti tenho como bela.
Ó musa sombria que avivas as palavras em mim.
Caí do céu no pranto amargo da tua oração,
Toque que porta que reconheci como: é este!
Plantaste a semente de uma fadada sacra flor.
1 Comments:
sorte ou destino?
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