Sanguessugas
Turvo dos monólogos a Baco
Paro num largo ensurdecedor
E reparo por entre as gentes,
Mentes vagas loucas e felizes
Cursando ruas sem as percorrer.
Marcam cantos, vomitam álcool
Até chegar aos beijos seus.
Vivem! São felizes,
Sabendo ácidos que não voltam mais
Consomem-se aberto-desorientados
Repletos de gostos, tacto e odores
Sem vencedores e sem castigos:
Convidam desejos
Compulsam instintos
Entregam-se a açoites
Encontram gemidos
Ajudam a amar, param e escutam-se.
Sanguessugas
Renascem do prazer ao amanhecer
Com lábios embriagados de prazer.
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