Escrevo-te enquanto dormes
Vendo tal suave rosto a dormir
Bebo-te com um suave requinte
Com os meus lábios ansiosos
De beijar esse grandioso prazer.
Ó ser! Sinto o meu coração bater
Numa epopeica convulsão animal
Como os uivos sobre na planície
Que soluçam gritos de alegria!
Não me canso de olhar para ti
E abraço-te com a minha mão
Apreciando-te como uma ninfa
De sabor vermelho imensurável
Beijo-te o rosto, cedes um sorriso
E mergulhas animada nos lençóis
Voltando apenas na luz da manhã
Para abrires o olhar e alegrares-te
Do menino que te olha a sorrir.
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