Resignação nua e violenta

Resignação nua e violenta: abril 2010

terça-feira, abril 13, 2010

Escrevo-te enquanto dormes

Vendo tal suave rosto a dormir

Bebo-te com um suave requinte

Com os meus lábios ansiosos

De beijar esse grandioso prazer.


Ó ser! Sinto o meu coração bater

Numa epopeica convulsão animal

Como os uivos sobre na planície

Que soluçam gritos de alegria!


Não me canso de olhar para ti

E abraço-te com a minha mão

Apreciando-te como uma ninfa

De sabor vermelho imensurável


Beijo-te o rosto, cedes um sorriso

E mergulhas animada nos lençóis

Voltando apenas na luz da manhã

Para abrires o olhar e alegrares-te

Do menino que te olha a sorrir.

segunda-feira, abril 05, 2010

Noites de Páscoa

O amor é eterno

Mas o tempo não é!

Porém juntos, permaneceremos

Num abraço de um momento só nosso.

(Apesar de, convido o leitor a entrar

Como prova e crente)

Há algo que fez esquecer o tempo

E deixou o profundo silêncio falar

Nesta semana de escuta a Deus.

Ressuscitou senão o santo amor

Da seiva que tanto me apraz

E me faz dividir tais tempos

E me faz esquecer finitos minutos

Nada interessa

Nesse momento que hoje é memória

E é eterno apesar da escuridão do meu quarto,

Hoje, arde eterno!