Acordo num arrepio
Hoje dói-me o corpo do dançar e do sentir
Mas consinto o olhar destes versos para tal sorriso
Ó Chuva – Abrigo-te no silêncio do pensamento
E no corpo de escultura onde deito a tua alma
Anoiteço a arder incendiando o rastilho da loucura
E adormeço pronunciando-te sob as veias da noite escura
(As sílabas sabem-me a ti e não morro de cansaço)
Pois quero que cada sílaba tua envelheça em mim
Para eternamente passear a minha sombra na tua luz
E emergirmos em cicatriz no sangue da chuva eterna
Mas consinto o olhar destes versos para tal sorriso
Ó Chuva – Abrigo-te no silêncio do pensamento
E no corpo de escultura onde deito a tua alma
Anoiteço a arder incendiando o rastilho da loucura
E adormeço pronunciando-te sob as veias da noite escura
(As sílabas sabem-me a ti e não morro de cansaço)
Pois quero que cada sílaba tua envelheça em mim
Para eternamente passear a minha sombra na tua luz
E emergirmos em cicatriz no sangue da chuva eterna